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Edital: Regulamento CanSat 2015
Medida: 03.4.a.CanSat.2015 (SRCCTD/DRCTD)
Designação: CanSat 2015 - Ensino experimental das ciências
Duração: 12 meses
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1- Introdução

 O CanSat Açores é um concurso dedicado aos alunos do ensino secundário e está integrado na competição CanSat Europa, da Agência Espacial Europeia (ESA), organizado em Portugal pelo AeroEspaço/ACTV com o apoio da Ciência Viva.

O objeto principal do concurso é a construção de um modelo funcional de um micro-satélite “CanSat” (Can-Satelite), em que todos os sistemas são integrados num volume equivalente a uma vulgar lata de refrigerante.

O programa CanSant proporciona aos estudantes a primeira experiência em projetos relacionados com tecnologias do ar e do espaço, implicando um grande envolvimento e trabalho em equipa, num ambiente que reproduz um cenário real de operação, potenciando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do percurso escolar.

Pela primeira vez, e com o apoio do Governo Regional dos Açores, vai ser organizada a competição a nível regional, que decorrerá na ilha de Santa Maria, a qual selecionará o representante dos Açores na final nacional que terá lugar em Torres Vedras.

 

2- Datas da competição

 Inscrições até ao dia 30 de novembro de 2014;

  • Workshopde formação para os professores - janeiro de 2015;
  • Competição regional - abril de 2015;
  • Final nacional - abril de 2015.

 

3- Destinatários / público-alvo

3.1- Podem participar no concurso os alunos e professores dos cursos científico-humanísticos e cursos profissionais do ensino secundário (10º, 11º e 12º anos) das escolas dos Açores, constituídos em equipas.

3.2- Para que uma equipa seja considerada elegível para o concurso CanSat Açores 2015, devem ser cumpridas as seguintes condições:

  • A equipa deve ser composta por 4 alunos;
  • Cada equipa deve ser coordenada por um professor ou formador, responsável pela monitorização técnica da equipa e que estará disponível para prestar ajuda e orientação, atuando como ponto de contacto entre esta e a organização do CanSat Açores;
    • Cada professor/formador orienta/lidera apenas uma equipa;
    • O professor/formador deve estar disponível para participar no seminário introdutório/workshop de formação para docentes e para acompanhar a equipa durante a competição
    • A maioria dos membros da equipa deve possuir a nacionalidade de um Estado-Membro da ESA.

 

4- Apresentação de candidaturas

 4.1 - A apresentação de candidaturas é efetuada pelo professor/formador através da submissão eletrónica do formulário disponibilizado na plataforma idia-SG, no sítio da Internet com o endereço http://idia.azores.gov.pt.

 

4.2- Para aceder ao formulário referido na alínea anterior, o professor/formador tem de estar registado na referida plataforma.

 4.3 - No caso de ainda não se encontrar inscrito na plataforma, o professor/formador deverá proceder ao respetivo registo no sítio da Internet com o endereço http://idia.azores.gov.pt.

 4.4 - Serão selecionadas as doze primeiras candidaturas submetidas na plataforma http://idia.azores.gov.pt, com a seguinte condicionante:

 

4.4.1- Com o objetivo de abranger o maior número possível de estabelecimentos de ensino, prioritariamente será selecionada a primeira candidatura submetida por cada escola e, caso não seja atingido o número previsto no ponto 4.4, proceder-se-á seguidamente à seleção das restantes, sempre por ordem de submissão.

 

 

5- Objetivos da missão

 5.1. - A competição CanSat foi idealizada para simular todos os aspetos de uma missão real, incluindo a conceção, desenvolvimento, testes, lançamento, operação e análise de dados de um satélite.

5.2. -Cada projeto CanSat deve cumprir duas missões distintas, designadas por “Missão Primária” e “Missão Secundária”.

  1.      Missão Primária

 A equipa deve construir um CanSat e programá-lo para realizar a missão primária obrigatória, cujos requisitos são os seguintes:

Após o lançamento e durante a descida, do CanSat, deve ser medida a temperatura do ar e a pressão atmosférica e transmitir estes parâmetros, por telemetria, para a estação terrestre, pelo menos uma vez a cada segundo.

A equipa deve analisar os dados obtidos (por exemplo: cálculo de altitude) e exibi-los em gráficos (por exemplo: altitude em função do tempo decorrido, temperatura em função da altitude).

 A missão secundária do CanSat será definida pela equipa. Pode ser baseada noutras missões de satélites, numa necessidade evidente de dados científicos para um projeto específico, numa demonstração da tecnologia para um componente concebido pelos alunos, ou qualquer outra missão que se encaixe nas capacidades do CanSat.

Alguns exemplos de missões estão listados abaixo, mas as equipas são livres de projetar uma missão à sua escolha desde que demonstre ter algum valor científico, tecnológico ou de inovação. As equipas também devem ter em mente as limitações do perfil da missão CanSat e concentrar-se na viabilidade técnica e económica da missão escolhida.

Exemplos de missões secundárias:

  • Telemetria Avançada: após o lançamento e durante a descida, o CanSat transmite por telemetria parâmetros de aceleração, localização GPS, níveis de radiação, etc.;
  • Controlo Remoto: durante a descida são enviadas instruções ao CanSat a partir do solo para execução de uma ação específica, tal como a mudança de estado de um sensor, mudança da frequência de medições, etc.;
  • Aterragem de Precisão: o CanSat navega autonomamente com um mecanismo de controlo de descida (parafoil, lifting body, p.e.). O objetivo é aterrar o CanSat o mais próximo possível de um alvo definido no solo;
  • Sistema de Aterragem: aplicação de um sistema de aterragem alternativo (airbag, p.e.);
  • Sonda Planetária: simulação de um voo de exploração num novo planeta, executando medições no solo após a aterragem. As equipas devem definir a sua missão de exploração e identificar os parâmetros necessários para realizá-la (p.e. pressão, temperatura, amostras do solo, humidade, etc.).

 

6- Requisitos do módulo CanSat

 6.1 - O hardware e as missões CanSat devem ser projetados para cumprir os seguintes requisitos:

6.1.1 -Todos os componentes do CanSat devem caber numa lata normal de refrigerante (115 milímetros de altura e 66 milímetros de diâmetro), com exceção do paraquedas. Uma exceção pode ser feita para as antenas de rádio e de GPS, que podem ser montadas no exterior (na parte superior ou parte inferior da lata, nunca nos lados).

N.B.: O compartimento de carga do foguete (payload bay) tem 4,5 centímetros de espaço disponível para cada CanSat, medido segundo o eixo longitudinal da lata. Este espaço adicional serve para acomodar todos os elementos externos do CanSat, tais como o paraquedas, respetivos acessórios e antenas.

6.1.2 -As antenas, transdutores e outros elementos do CanSat não podem estender-se para além do diâmetro da lata até que esta tenha abandonado o veículo de lançamento.

6.1.3 -A massa do CanSat deve estar compreendida entre 300 e 350 g. Os CanSats com massa inferior a 300 g serão lastrados para atingir a massa mínima regulamentar.

6.1.4 -Explosivos, detonadores, pirotecnia, materiais inflamáveis ou perigosos são estritamente proibidos. Todos os materiais utilizados devem ser seguros para o pessoal, equipamento e meio ambiente. Fichas de Segurança (MSDS) serão solicitadas em caso de dúvida.

6.1.5 -O CanSat deve ser alimentado por uma bateria e/ou painéis solares. A fonte de energia deve permitir o funcionamento contínuo dos sistemas durante três horas consecutivas.

6.1.6 -A bateria deve ser de fácil acesso, no caso de ser necessário proceder à sua substituição ou recarga.

6.1.7 -O CanSat deve possuir um interruptor principal de fácil acesso (master switch).

6.1.8 -O CanSat deve ter um sistema de recuperação, tal como um paraquedas, que permita a sua reutilização após o lançamento. Recomenda-se o uso de tecido colorido brilhante para facilitar a localização visual e recuperação do CanSat após a aterragem.

6.1.9 -A ligação do paraquedas ao módulo CanSat deve ser capaz de suportar até 1000 N de força de tração. Deverá ser feito um teste de tração ao paraquedas para garantir o funcionamento correto do sistema.

6.1.10 -O tempo de voo está limitado a 120 segundos. Se houver controlo direcional da descida, o tempo de voo está limitado a 166 segundos.

6.1.11 -A velocidade de descida deve situar-se entre 8 e 11 m/s. Se houver controlo direcional da descida, é permitida uma velocidade de descida mínima de 6 m/s.

6.1.12 -O CanSat deve ser capaz de suportar a força resultante de uma aceleração até 20 g.

6.1.13 -O orçamento total do CanSat não deverá exceder 500,00 €.

6.1.14 -O CanSat deve estar pronto para lançamento na chegada ao local onde se realiza o concurso regional. Uma inspeção técnica final dos CanSats será realizada por pessoal credenciado antes do lançamento.

 

7- Financiamento

 7.1 - A organização suportará todas as despesas relacionadas com:

  • Deslocações, alimentação e estadia das equipas que participam na competição regional e da equipa vencedora que representará a Região na final nacional;
  • A participação do professor/formador no workshop de formação;
  • Kitpara a construção do CanSat que garante o cumprimento da missão primária.

7.2- As escolas suportarão os custos relacionados com o cumprimento da missão secundária.

 

 

8- Avaliação e pontuação do módulo CanSat

 

As equipas serão avaliadas de uma forma contínua, tendo em consideração os seguintes critérios:

  1.      Valor educacional

 O júri terá em consideração a qualidade dos relatórios de progresso, as apresentações, o empenho e a evolução da aprendizagem durante o desenvolvimento do projeto.

  1.     Realização técnica

 Aspetos inovadores do projeto serão tidos em conta, tais como o tipo de missão escolhida, o hardware, o software, a aquisição de dados, a robustez mecânica e fiabilidade do CanSat.

Caso o CanSat não consiga atingir os objetivos definidos e/ou propostos, mas a equipa consiga justificar as causas e sugerir modificações para corrigir os problemas, tal será considerado na avaliação.

  1.      Trabalho de equipa

 O júri avaliará a capacidade da equipa quanto ao seu desempenho na distribuição de tarefas pelos seus elementos, no planeamento e execução do projeto, assim como na obtenção do financiamento, apoio e aconselhamento técnico.

  1.     Divulgação

 A equipa será pontuada pela forma como o projeto for comunicado à escola e à comunidade local, tendo em conta os meios utilizados para o fim (páginas de internet, blogues, apresentações, materiais promocionais, comunicação social, etc.).

  1.      Ponderação da pontuação

 1- Valor educacional           20%

2- Valor técnico                  50%

3- Trabalho de equipa         15%

4- Divulgação                    15%

TOTAL                 100%

 

 

9- Informações adicionais

 

Qualquer informação adicional poderá ser solicitada à Direção de Serviços da Ciência, para o endereço eletrónico [email protected], ao cuidado de Ana Maria Rodrigues Freitas, de Luís Carlos Pacheco Amaral ou de Luís Ramalhais Santos.

 

 




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